Resumen: A energia é fator essencial ao desenvolvimento econômico-social de uma nação, sendo que a demanda na sociedade atual é crescente e está aumentando os níveis de CO2 na atmosfera causando o aquecimento global. A demanda projetada de energia no mundo aumentará 1,7% ao ano de 2000 a 2030, quando alcançara 15,3 bilhões tep (toneladas equivalentes de petróleo) por ano, de acordo com o cenário-base traçado pelo Instituito Internacional de Economia. A maior parte de toda essa energia consumida no mundo provém do petróleo, do carvão e do gás natural, porém essas fontes são limitadas e com previsão de esgotamento num futuro próximo. Dessa forma é necessário que se encontrem fontes alternativas sustentáveis para suprir essa demanda energética sem causar danos ambientais. Nesse contexto, surgem os biocombustíveis, que são combustíveis produzidos a partir da biomassa. A biomassa lignocelulósica merece destaque, principalmente em função da sua abundância e do preço, em especial o bagaço de cana, por ser um dos principais produtos agrícolas do Brasil. Este material tem em sua constituição três compostos principais: celulose, hemicelulose e lignina. A celulose, depois de separada das outras frações, pode ser hidrolisada até carboidratos mais simples, para em seguida esses açúcares serem fermentados a etanol (álcool de segunda geração). Atualmente a hidrólise enzimática tem sido escolhida como a melhor opção para hidrólise de materiais celulósicos, principalmente pelo menor impacto ambiental e consequente redução dos custos de descarte de resíduos. Assim, este trabalho visa produzir o conjunto de celulases, endoglucanase, exoglucanase e β-glicosidase, necessárias para a degradação da celulose, a partir de isolados fúngicos encontrados em resíduos do saneamento ambiental da grande Vitória ES e a partir de uma cepa bacteriana, com posterior utilização na degradação do bagaço de cana.
Fecha de início: 09/05/2014
Plazo (meses): 63
Participantes:
Rol | Nombre |
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Collaborator * | SÉRVIO TÚLIO ALVES CASSINI |
Coordinator * | LAURA MARINA PINOTTI |