Eletrofloculador contínuo e monitorado para tratar emulsão oleosa sintética: análise da eficiência de separação e do consumo de energia elétrica
Nome: BÁRBARA ZON NASCIMENTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/03/2020
Orientador:
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Papel |
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PAULO SÉRGIO DA SILVA PORTO | Orientador |
Banca:
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Papel |
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EUSTAQUIO VINICIUS RIBEIRO DE CASTRO | Examinador Externo |
FLÁVIO DUARTE COUTO OLIVEIRA | Coorientador |
MARCELO SILVEIRA BACELOS | Examinador Interno |
PATRÍCIA TEIXEIRA LEITE ASANO | Examinador Externo |
PAULO SÉRGIO DA SILVA PORTO | Orientador |
Resumo: Os efluentes oleosos são gerados em muitos processos industriais, tais como metalurgia, refino de petróleo, petroquímica, indústrias de alimentos, fabricação de tintas, couro e acabamento de metais. O descarte inadequado desses efluentes compromete os recursos hídricos devido a baixa degradabilidade do óleo. Nesse contexto, há uma busca por métodos de tratamento mais eficientes e economicamente viáveis. Nessa pesquisa, investigou-se o uso da eletrofloculação no tratamento de uma emulsão oleosa sintética com concentração inicial de 200 mg/L em uma bancada monitorada. Foi realizado um planejamento de experimentos de 32 com distância entre eletrodos fixa em 2 cm para a análise dos efeitos dos fatores. Os efeitos das variáveis tempo espacial (24, 30 e 36 min) e tempo de inversão de polaridade (10, 20 e 30 s) foram avaliados em relação ao consumo de energia elétrica e ao percentual de remoção do teor de óleos e graxas, demanda química de oxigênio e turbidez. A partir das condições experimentais alcançou-se %TOG entre 69,17 e 91,46 %, %DQO entre 92,80 e 96,25 %, %Turb entre 99,23 e 99,79 % e Cen entre 4,193 e 7,210 kW.h/m3. A maior eficiência de remoção de óleo foi de 91,46 % no tempo espacial de 36 min e tempo de inversão de polaridade de 30 s. Nessa condição, o gasto energético foi cerca de 6 kW.h/m3. Os modelos estatísticos obtidos foram satisfatórios para prever resultados de testes com condições experimentais dentro do intervalo investigado. O pH e a temperatura do efluente final atenderam a legislação ambiental vigente. A concentração de alumínio no efluente apresentou um valor maior do que o permitido pela legislação, variando entre 28,2 e 66 mg/L em pH 2 e entre 2,6 e 8,8 mg/L em pH 7. Os resultados obtidos permitiram concluir que a técnica de eletrofloculação foi eficiente para o tratamento de efluentes oleosos.