Análise do Uso Integrado de Eletrofloculador Contínuo e Coluna Filtrante Quanto à Eficiência de Remoção de Óleo Emulsionado em Água

Nome: ODILON JUNIO GONÇALVES DE OLIVEIRA

Data de publicação: 26/08/2022

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDUARDO PERINI MUNIZ Coorientador
GEORGE RICARDO SANTANA ANDRADE Examinador Interno
MARCILIO MACHADO MORAIS Examinador Externo
PAULO SERGIO DA SILVA PORTO Presidente

Resumo: A gestão inadequada de resíduos oleosos causa grande poluição ambiental em vários ecossistemas, principalmente na poluição aquática. Muitos dos métodos convencionais de separação de óleos contaminantes têm altos custos e remoção pouco eficiente. Cada vez mais a indústria necessita de métodos de tratamentos de resíduos que permitam remover maiores porcentagens de contaminantes dos efluentes. Através do uso de um biossorvente, parte desses problemas podem ser superados. A Calotropis procera é uma planta originária da Índia e comumente encontrada em algumas regiões do Brasil. Seu fruto produz uma fibra com características oleofílicas, dessa forma, foi montada uma coluna filtrante tendo como recheio a fibra da Calotropis procera. Este trabalho teve como intuito estudar a eficiência de remoção de óleo emulsificado em água através do processo de eletrofloculação associado a utilização dessa fibra vegetal in natura como elemento filtrante para reter parte do resíduo oleoso contaminante. O efluente sintético foi exposto ao processo de eletrofloculação, onde foram utilizados eletrodos de placas de alumínio como ânodo e cátodo. Neste estudo foi possível observar que a fibra da Calotropis procera apresentou ser favorável a biossorção do material floculado e resíduo oleoso. Durante os procedimentos experimentais foram estudadas algumas das variações de características do efluente, alçando resultados de remoção máxima de TOG em 97,34 ± 0,62 %, turbidez em 99,56 ± 0,19 %, e DQO em 93,86 ± 1,0 %. Além disso, foi avaliado o consumo de energia durante o processo de tratamento, que somando o consumido pelo reator e pela bomba peristáltica, variou entre 2,24 kWh.m³ na menor vazão (2 mL.s-1 ) e 0,99 kWh.m³ na maior vazão (6 mL.s-1 ). Assim foi possível analisar a viabilidade da associação dos métodos, sendo que a utilização da coluna filtrante com a fibra vegetal proporcionou um menor consumo de energia por viabilizar o tratamento de maior volume de efluente, alcançando no final uma redução média de 55,8 % no consumo de energia elétrica, e 69,69 % no custo de operação quanto comparados aos valores de remoção das amostras pós-reator. A condição de tratamento mais adequada foi obtida com a aplicação da Q = 6 mL.s-1 e o Tinv = 20 s.

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